Caju ⁠O desejo o cheiro do cajueiro a... Itaoe Fulino

Caju

⁠O desejo o cheiro do cajueiro a volúpia nua.
As delícias um brotinho de céu,
Esse véu que cobre o vermelho dos montes
É nascente é rio o puro sangue
que ferve nas veias,
é nossa lua cheia...
Seu cheiro sempre vem
e por inteiro me norteia.

Eu sou esse felino sem destino,
O amor é só um menino,
sempre jovem a te respeitar,
Caso os sonhos vira realidade,
Minha mocidade vai se revestir para te servir
O melhor necta do existir da vida...

E a gente aprende no seu corpo lindo...
Que o tempo não apaga o que é bonito.
Esse sereno que toca meu rosto
É a lembrança o gosto
de saborear o seu olhar que eu amo...
É mágico o verde desejado
pelos seus olhos castanhos.

Vira mar esse tom rosa o batom perfeito.
Para um dia qualquer até o Domingo
sentir o peito ainda vermelho..
Eu vou sem medo abrir a porta para felicidade.
Essa verdade que me invade por inteiro.

Ainda tem o seus cabelos negros e lisos
a formosura de seus seios o firmamento!
Rasgando por dentro o sentimento,
Talvez exista unguentos no tempo,
Agora é só o momento de cuidar de dentro,
As lembranças sua é boa
Singela flor como as boboletas que voa.
Feliz de amor e de sonhos!

O brinco o colar de estrelas tudo pra deixar
O bonito mais dentro do infinito...
O eterno toque do seu olhar a brindar comigo..
O desperta das flores e juntos um desenho a colorir..
O existir bem ali o jardim sorrindo a florir.
Dentro de nós tudo pode ser sem fim...

Porque todo dia é o novo recomeço feliz...
O abrigo secreto o paraiso escondido na alma...
Um moinho de vento no caminho de casa a calma marrenta...
Essa sensasão do seu corpo no meus dentes és o pão que me sustenta!

É divino essa sensibilidade que eterniza por dentro.
É paixão do mistério o psiquê sem resposta dos Porquês...
E a vida continua a navega horas no mar, na terra e ao vento.
E tudo é tão pequeno até o tempo...