Verona ⁠O amor sempre encontra um... Itaoe Fulino

Verona

⁠O amor sempre encontra um caminho...
A gente não precisa se preocupar,
É um sentir milagroso chamá-lo de destino,
Quando dois corpos encontram-se no horizonte o caminho...

O olhar um fogo a chama que se acende,
O mistério que a gente não entende...
Se a alma transcende dentro de outra!
É profundo chamar esse sentir de casulo,
Boboletas que se amam voam sempre juntos.

Ainda que exista tirar do fundo,
A raiz a luz que brilha,
E enfim ilumina as montanhas nunca garimpados,
Ainda olhado de longe o telescópio e o horizonte,
O sentimento perto já não mais esconde a origem desse olhar escaldante...

A lua que chora no silêncio a sua ausência,
Essa potência as mãos no meu cabelo nesta noite,
Onde as estrela se escondem e somem na cálida escuridão
Para não ver meu coração partido de saudade de ti...

Ainda que a dor seja camuflada dói...
Quando a gente não é Deus!
O tempo abusa e adia a vida gloriosa.
E o coração chora em todas as madrugadas,
E o joelho rala ao chão em oração.

A estação nova aurora se orvalha evapora...
E lá fora a vida ensolarada sem risco de sombra...
O sentimento fica preso a alma de quem se ama,
Porque saudade é maior que cama jamais vai embora...

E as nuvens nos meus olhos chove
Os desejos que arde no vento que sopra
O coração por dentro puro refém
De ama-lá muito além de mim...

Talvez seja assim esperança sem fim...
Dos lábios a garoa da manhã o beijo,
Uma cascata de desejo em festejo,
E toda essa mágica saudável seja o centro,
A romã o vermelho por dentro,
Que nos apriciona na lembrança do momento,
O espelho o cabelo que me convida a ser sua trança.
E você vem e me balança juntos com seus sentimentos.

Seu cheiro é saudade que arde viva por dentro,
E vai sorrindo o centro o belo sentimento sempre se arisca.
Ser homem e o menino para amar o destino...
E a magia é não preocupar-se de verdade...
O amor sempre encontra o caminho...
De fazer os passarinhos se encontrarem no seu próprio ninho e viver.