Pobre menina, Mergulhada na própria... Larissa Bittencourt
Pobre menina,
Mergulhada na própria arrogância
Esquece que o mundo é grande demais para pequenos pensamentos e desejos tão mesquinhos
Esquece que acima dela está o imenso céu azul
Infinito e incomensurável
Ela gosta da melodia que toca em sua cabeça,
Embora repetitiva, sem sentido e pouco usual
Essa melodia é um sentimento,
E é isso que a faz amá-la
Pobre menina,
Cansada de verem esquecerem seu nome
Uma das coisas mais banais e simples que a difere
Seus sonhos descansam,
Estão de molho enquanto os desafios a atropelam, seguidamente
E a voz que ela gostaria de escutar
Não ressoa
Apenas ecoa no fundo da mente
Esquece que a saudade que chega por vezes tão dolorida
É só pra florir no peito
A primavera de uma lembrança que ficou esquecida