“Noite fria”. Sem sono, Permito que... Rosely Meirelles
“Noite fria”
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Sem sono,
Permito que meus pensamentos voem em liberdade!
O passado eleva-me do meu trono.
Nesse trajeto, dou de cara com a saudade!
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Sentimento esquisito, porém, bonito!
Os rabiscos no caderno
As juras de amor eterno
Serenatas na janela.
Ah, mocidade bela.
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Fundem-se as formas de saudade.
Que ficaram presas num passado já distante
Saudade, que nos segue de mãos dadas
Trilhando as mesmas estradas
Insistindo em ser nossa acompanhante!
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No baú da minha memória,
Onde guardo, histórias especiais.
Onde reencontro lágrimas perdidas,
Escondidas, em retratos bem reais
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Sentimento de falta, de abandono
De quem me fez sorrir, agora, me faz chorar
E eu não entendo, e me questiono
Porque teve que partir, sem ter opção de ficar?
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Partidas abruptas, como dói.
Passe o tempo que passar
A memória grita e remói
A ausência mata sem nos tocar
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Saudade sentimento confuso, dolorido
Chega quase a ser um tormento
Vem ensinar-nos q´o tempo, a ser vivido
Deve ser vivido a cada momento!
Rosely Meirelles