Saciando a sede Domando a fome... Elísio Cordeiro
Saciando a sede
Domando a fome
Alimentando a chama
Que arde e nos consome
Dois corpos enlaçados
Semi cobertos, atarefados
Entregues ao desejo
Se fundem, sem pejo
E num lampejo aquele beijo
Aquele amasso
Dão lugar ao cansaço
Ele fica prostrado
Ela se vira para o lado
Põe-no no seu abraço
E murmura: Descansa um pouco amor.
Estás morto de cansaço