O falso amor dos poetas Aprendi a me... dhanBreVia
O falso amor dos poetas
Aprendi a me forçar para engolir a dor
Quantas vezes já desejei a morte?
Não vivo a procura do amor
Pois nunca tive muita sorte
Minha mente insiste em me aprisionar
Não acho o mapa do meu corpo
Quando tudo isso vai acabar?
Será a morte o meu conforto?
Eu me perco muito rápido
E demoro pra me achar
Viver é quase que um delapido
Sem chorar, sem reclamar
Não sei se vivo pra morrer
Ou se me mato pra viver
Se digo o que eu queria dizer
Ou se me lembro de esquecer
Sei que não sou a melhor pessoa
Mas a pior também não sou
Minha mente vive muito atoa
Mas em paz sinto que estou
E você até tentou me amar
Vivia dizendo que sou linda
Que é fofo o meu jeito de andar
E que quando sorrio, fico mais linda ainda
Eu não posso te julgar
Na verdade, te compreendo
Não é fácil me amar
Nem eu mesma amar-me tento
E ai se eu pudesse...
Se eu pudesse pegar um machado, abrir minha cabeça e tirar você de dentro
Se eu pudesse estar no mesmo lugar que você e fingir não ter sentimento
Se eu pudesse não me matar, só matar o que está aqui dentro
Se eu pudesse virar pó e ser levada pelo vento
Mas quem sou eu para poder. Ou para tentar?
Quem fala de amor, raramente sabe amar.