Oi amada de tantas madrugadas, em... Weuler Silva Santos
Oi amada de tantas madrugadas, em cada esquina a me olhar
Oi doce amada que derrepente do nada pode vir me abraçar
Seu rosto pálido lábios e olhos negros pele fria como gelo que não pode me tocar
Mas te espero toda hora para me levar embora para algum outro lugar
Mas amada um instante sei que sou irrelevante entre seu caminhar
mas quando chegar a hora vou sem pressa vou me embora.
só não posso deixar passar.
sei que amigos esses tive.
sei que esses vão lembrar
de uma bela amizade, que cheios de saudades
Esses não queria deixar,
sem uma dispensa honrosa, um pequeno dedo de prosa para não lhes magoar
Tem também minhas crianças
no coração e na lembrança,
nunca vieram a faltar, a elas deixo meu apego pois se permaneço nesse meio, foi por elas amar
Trago também na lembrança, bebidas, drogas, andanças, uma busca pôr nada há procurar
Sei que amores nuca tive. Eis que tudo que vivi era apenas um pesar,
de pessoas perdidas no mundo, que nesse humilde vagabundo,
vieram a se aproximar,
depois de olharem tudo,não com um olhar profundo, só vieram a decepcionar, pois nada me foi dado.
tudo conquistado
E sei que nada vou levar
Então minha amada, antes de aparecer do nada, dá-me o prazer de amar.
me envolva em teus braços, toque-me com seus lábios e assim irei descansar.
Soneto para a morte
Weuler Silva Santos