(...) Nosso prisioneiro, como todo... Evan do carmo
(...) Nosso prisioneiro, como todo homem preso, se encontra sem rumo, sem ninho, não pertence a lugar nenhum, apenas existe na memória. Contudo pertencer é habitar, fazer parte. Mas pertencer é mais que estar presente como ornato. Pertencer é compor, no sentido pleno, ser coautor de uma obra em movimento. Primeiro eu me pertenço, habito este universo chamado eu. Sou dono de mim, obra em construção, sendo autor único, posso alterar o curso do projeto de vida. Mas um homem preso não pertence a nada nem se pertence.(...)