Esperar que estejamos prontos, para... Jefferson Vicente Teixeira
Esperar que estejamos prontos, para podermos receber as graças pedidas e os objetivos planejados é uma tolice descabida.
Tolice essa que carrega consigo sabores amarescentes ao coração e a alma.
Ao passar dos anos, já experimentado de tantas adstringentes, vamos contornando sutilmente os novos contragostos que se apresentam avidamente em nosso caminho.
Vamos mudando o sentido mais apurado. Vamos trocando o conveniente pela saciedade de paz. E isso é tão bom de se constatar... mas constatar por si mesmo! Por seus próprios olhos e por sua própria alma...
Seres que, durante sua mocidade, se mostram tão certos e conectados com sua austera pragmaticidade, mas que enfim descobrem, mesmo que tardiamente, sua real essência e seu perfeito equilíbrio, na humildade de reconhecer que erraram... e por fim, se despem da indumentária metamorfica que lhes recobria a carne, a cara e a alma, lhes tornando derradeiramente em almas que sabem realmente de alguma coisa sobre o amor...
As vezes é deixar ir!
As vezes é só admitir o erro e morrer em paz!