⁠Quando a alma chora o corpo agoniza!... Irineu Xavier Cotrim

⁠Quando a alma chora o corpo agoniza! A nossa elite é uma das mais opulentas, antissociais, conservadoras e com raízes escravocratas. Enquanto a classe trabalha... Frase de Irineu Xavier Cotrim.

⁠Quando a alma chora o corpo agoniza!

A nossa elite é uma das mais opulentas, antissociais, conservadoras e com raízes escravocratas. Enquanto a classe trabalhadora é uma das mais pobres, sofridas e humilhadas é uma desigualdade brutal.
Se não tenho trabalhado, não posso ganhar dinheiro.
Sem dinheiro, não posso comprar comida para minha família.
Se o filho não tem alimentação adequada, ficará desnutrido.
Desnutrido não poderá estudar. Se não estudar, não terá emprego.
Se não tiver emprego, não ganhará dinheiro.
Aí, o círculo recomeça... A MISÉRIA é o inferno para todos, inclusive para os milicianos que terá mais Mortes no currículo.
A população economicamente ativa no Brasil é em torno de 72 milhões. Mas somente 22 milhões tem emprego formal. 50 milhões sem carteira de trabalho, vivendo de atividades informais. Trabalho informal é empregado, desempregado.
Hoje ele tem salário, amanhã não terá. Sem direitos sociais.
O desemprego não é somente uma realidade atual é também o que o futuro aponta. As máquinas substituindo o humano.
O desemprego cresce, sem piedade! a miséria aumenta os deserdados pela exploração de classe!
Tudo que aprendi, perdi.
Ando de mãos vazias pela avenida a procura do nada, eu e o meu único amigo um perdido cão! Vou criando caminhos a cada passo e nunca sei o fim de caminho nenhum.
Inútil fugir ao meu destino.
Sinto o vento, não sei se vem de longe ou vem de perto para me acariciar. A vida só tem sentido se for sentida e se nela houver empatia entre homem e mulher na mesma sintonia. Se não existimos juntos, num tempo só, então estamos sós.
Não tenho nada para comer e nada para levar.
Enquanto os exploradores de classe têm tudo até para esbanjar, mas também nada vai levarão. Quando todos lá chegar no único lugar onde é pura democracia, todos devorados na igualdade sem nenhuma distinção pelo tribunal das bactérias.