julho das pretas Não deveria ser... Raidalva de Castro
julho das pretas
Não deveria ser necessário separar um mês do ano para celebrar um determinado grupo da sociedade devido a sua cor, a sua raça, a sua etnia mas, como uma boa parcela da humanidade (se é que podemos chamar assim "humanos"), ainda tem dificuldade de entender que somos diferentes ao mesmo tempo que somos iguais, de direitos comuns a todos e que somos todos da mesma raça, a raça humana!
Pela intolerância de alguns, tornou-se necessária a criação da Lei n°12.987/2014 instituída pelo governo brasileiro, onde preconiza o dia da Mulher Negra no dia 25/07. Essa data retoma as lutas para a negra alcançar o seu lugar, remodelando e reconstruindo um novo cenário social e político, mulheres que mostram a sua capacidade de ser o que quiserem ser, mulheres guerreiras que enfrentam o preconceito levantando as suas cabeças e seguindo em frente, fazendo acontecer...
Como anteriormente foi citado, somos todos iguais em direitos e somos diferentes uns dos outros, cada um com as suas características e idiossincrasias, onde, mesmo irmãos gêmeos, ainda assim, são indivíduos diferentes. No que tange a isso, sermos diferentes, nos tornam iguais e é algo inerente a raça humana, por isso, devermos ser cada vez mais tolerantes com a "diferença" do outro e isso deve incluir todo tipo de diferença.
Raidalva de Castro