F O R Ç A S Ó, forças que me... Carlos de Castro
F O R Ç A S
Ó, forças que me assediais
E tirais as forças verdadeiras
Do meu viver, traiçoeiras.
Deixai-me, ó tiranas
Forças negativas, profanas
Ser
Só eu,
Do meu ser,
Como quando minha mãe
Que deus tem,
Me deu ao mundo
Rubicundo,
Na esperança
Bonança,
Da vida sem forças
Do mal,
Como corças
Que saltam sem barreiras,
Em pleno salto mortal.
(Carlos De Castro, in Poesia Num País Sem Censura, em 16-07-2022)