Nós somos um resuminho daqueles... Bárbara Bottega
Nós somos um resuminho daqueles que passam pelas nossas vidas, já dizia Charie Chaplin. Então, estamos em constante mudança. É sobre saber absorver o bom e se esquivar daquilo que for ruim, já que ninguém é perfeito, e se, por mínimo acaso fôssemos, com tamanha interação, não seria algo estático.
A origem da palavra “perfeito” no latim já indica: “terminado”. Depois do perfeito, então, não existiria evolução?
Seria a pessoa “perfeita real” a que te ensina não só aquilo que há de bom na vida mas também a minimizar o que há de ruim? A pessoa que te proporciona momentos bons, afinal, a vida é sobre momentos, más a que te mostra que sentir angústia é ruim e isso pode ser amenizado? Aquela que liberta o seu corpo, sua mente e seu espírito, já que mesmo você não estando sozinho, te ensina o ruim que é se prender em constante preocupação?
Ou seria a pessoa que te transborda de amor e te faz olhar com todas as certezas de que não quererás ninguém mais… “enfim: terminado.”?
Acredito que a perfeição parcial tbm exista.
Uma série de fatores determinam a perfeição mas nem sempre todos se encaixam.
As vezes o destino não é tão justo com todos e as vezes nós mesmos complicamos.
Buscar a perfeição em sua totalidade é irreal. Sempre existirá um aspecto q não se encaixa, mas, basta vc escolher c qual déficit irá lidar durante a vida. Qual déficit será mais insignificante?
As vezes estamos ali, apenas observando as pessoas “perfeitas parciais” irem embora das nossas vidas com a desculpa de que nem td encaixa. Esperando a pessoa “perfeita real”, a perfeição em sua totalidade.
As vezes congelamos e nós mesmos as afastamos.
E, as vezes, é só o medo de ter terminado a jornada aqui e ter que lidar com o peso que o “finalizado” traz. Medo da felicidade, medo do lado de lá da linha de chegada não trazer mais evoluções.