Bastava que ela me dissesse: vamos. E... Sérgio soeiro
Bastava que ela me dissesse: vamos. E eu iria. Não sei para onde. Não imagino para onde. Mas iria. Feliz como nunca. Feliz como estou, feliz... sempre que estou com ela. Vamos, diria ela, nos meus sonhos mais utópicos. E eu iria. Mas não vou. Ela não diz. Ela não diz nada e eu vou aguentando esta sucessão de nadas que tento transformar em tudos, tudos que queria ouvir, tudos que queria sentir, tudo que só ela me pode dar....
Amar é transformar uma sucessão de nadas em tudo.
Sérgio Soeiro
Textos fictícios