Se porventura de repente um dia o... J. G. de Araújo Jorge
Se porventura de repente um dia
o tempo de se esvai na mocidade,
encher-te de tristeza e de saudade
dos bons momentos desta alegria
Se como paralelas os caminhos
jamais se encontrem novamente
hás de lembrar, ao tempo que consome,
relendo estas linhas tristemente
Que és em cada letra do teu nome
a chama do amor que eu quis
a chama que o tempo não consome
e que há de brilhar para te fazer feliz