Quando eu morder a palavra, por... Conceição Evaristo
Quando eu morder a palavra, por favor, não me apressem, quero mascar, rasgar entre os dentes, a pele, os ossos, o tutano do verbo, para assim versejar o âmago das coisas.
Conceição Evaristo
Poemas da recordação e outros movimentos. Belo Horizonte: Nandyala, 2008.
Nota: Trecho do poema Da calma e do silêncio.