JOGUEI PORCOS ÀS PÉROLAS... Claudeci Ferreira de Andrade
JOGUEI PORCOS ÀS PÉROLAS ("Gosto de porcos. Os cães olham-nos de baixo, os gatos de cima. Os porcos olham-nos de igual para igual." — Winston Churchill)
Tudo que escrevo aqui, é para vocês: curiosos e inteligentes ou porcos sardentos. E tenho a certeza que muitos bichos leem-me, pois meu termômetro é a quantidade de contestadores; basta eu rugir para muitos porcos grunhirem; condenam-me ao invés da ideia em questão. Pois é como já disse Martin Luther King: "Para ter inimigos, não precisa declarar guerras, apenas diga o que pensa." Inimigos inteligentes é uma benção, vale a pena um esforço para amá-los e tê-los por perto. Todavia, não aos beijos e abraços, porém refazendo argumentos. Pago o que lhes devo, não os retrucando, pois não me vingar, já é uma forma de amar. Essa divergência de pensamentos pode ser proveitosa, desde que não vire questões pessoais. Os boatos, tomo de alerta, fugindo dos grandes abismos! Por isso, gosto de meus inimigos, suas demências justificam as minhas. Argumentos fracos, são armadilhas para revelar tolo; a mim não, estão me ensinando a ser calado e ausente, para diluir a dor do fim. Para o outro grupo: Os que me leem, todavia, permanecem neutros. O que escrevo nada representa para eles. Então, conclamo aos que aprenderam de mim; digam a eles suas vantagens, sejam sempre uma extensão de mim ou castiguem-me, negando o que sabem a meu respeito. Nesse caso, joguei porcos às pérolas. (Cifa