Presa neste rebanho, busco refúgio... Váldima Fogaça
Presa neste rebanho, busco refúgio
para meu pensamento de sempre.
Tão incompleta,
tão desvairada,
vou percorrendo
e me sufoco nos mares
deste sentimento sem vida.
Sinto-me perfurada por dentro
e me afogo neste rio de incerteza.
Ouço o ruído de muitas águas
e acredito ser o descanso
para esta alma que soluça incansavelmente.
Não me encontro nos meus ideais;
não posso lastimar minha razão
porque não há sentido nos meus passos.
Outra vez, percorro rios
e me encontro novamente no mesmo labirinto.