⁠Não posso lhe ver, Não tenho como... Ana Beatriz Augusto

⁠Não posso lhe ver,
Não tenho como lhe ver,
Ao ruído que me inclina, amor, ardente.
De outros estranhos círculos, tão fortes, que não se vão e não se sentem, qu... Frase de Ana Beatriz Augusto.

⁠Não posso lhe ver,
Não tenho como lhe ver,
Ao ruído que me inclina, amor, ardente.
De outros estranhos círculos, tão fortes, que não se vão e não se sentem, que repartem a cabeça, o peito, para deixar-lhes sobre a corrente. E dançar pelo meu corpo, amor desfeito.
Dizem, amor, que estou gravado no gelo, que aperto os dedos e morro sozinho, sem uma flor, olhando o céu e a água.
Porque espero sabendo que flutuas do outro lado do ar. Enquanto ascenso ao sol e quero observar-te, amor do rio, descuidado.
Agora estou envolto pelas chamas que crescem com o tempo, mal dormidas, mais altas, e sustentadas na água. E se queimam os galhos do meu cabelo que passam sobre o vento, estranho amor, violento.