A mente vagando soturna em decibéis... Andrea D'Angelis
A mente vagando soturna
em decibéis agudos de torturas
digita tons e pincéis de amarguras.
A morte me olha acenando numa urna
com seu buquê de rosas vermelhas escuras.
num triste arco florido e pisoteado.
Aqui jaz meu ser enterrado.
Cheios de medos,usando todos os dedos
para desenhar seu último recado.
Uso a musa nesta fria inspiração
enquanto te espero em outra dimensão
Alma dilacerada ainda sem compreensão
escrevendo,com sua emoção,folhas sem alívio,
eternamente buscando sua mão.