Hoje me deu vontade de voltar aqui. Sim,... plr
Hoje me deu vontade de voltar aqui.
Sim, sem você ter que me pedir, sem você ter que ter reclamado comigo pela minha ausência.
Prazer, me chamo Pedro e vou te contar um pouco de mim.
Tenho vivido um momento muito feliz, mas muito feliz mesmo da minha vida. Estou ao lado de quem eu amo, estou ao lado dos meus amigos, mas principalmente, ao lado da minha intolerância diária (essa intolerância tem nome, chama-se Cecília).
Mas porquê intolerância? É uma boa pergunta mesmo. Intolerância costuma ser algo ruim, algo extremista, algo bem radical.
Nesse caso, é bem extremista mesmo, bem radical, mas isso só quando diz respeito aos meus sentimentos. É radical por não me dar um minuto de sossego, minha cabeça vive pensando nela. É extremista por não me dar chance de pensar em outro alguém. Com ela, nem aparecem outras pessoas na minha cabeça, simplesmente ela o tempo todo. Não surge uma vontade de desejar outro alguém.
Mas não é ruim, é bom. Além de que bom ainda é um termo eufemístico, é muito pouco quando se trata dela.
Continuando, tenho vivido uma vida adulta. Uma vida com contas para pagar, responsabilidades acadêmicas a cumprir e responsabilidades afetivas com minha parceira.
O mais mágico de tudo é que nas responsabilidades afetivas eu não tenho que fazer qualquer esforço, tudo flui naturalmente, partindo da minha vontade, ocorrendo com tremenda paz. Já as outras, eu tenho que fazer um esforço de vez em quando.
Bom, isso está longe de ser uma biografia da minha vida, mas é o suficiente para expressar 1% do que sinto pela minha intolerância.
-plr