Quando chega a nossa vez de sofrer... Pra. Mônica Campello
Quando chega a nossa vez de sofrer
Fala, Deus, a palavra que o Senhor tem para o meu coração, e não a palavra que eu quero ouvir.
E é assim mesmo, não é, Pai? Ninguém quer ficar doente. Estamos preparados para levar palavras de fé e esperança aos outros, mas quando chega a nossa vez de enfrentarmos um problema, vemo-nos preocupados e temerosos. Mas continuamos a te pedir: cuida de mim, Senhor. Amém.
“Você ensinou muita gente e deu forças a muitas pessoas desanimadas. Quando alguém tropeçava, cansado e fraco, as suas palavras o animavam a ficar de pé. Mas agora que chegou a sua vez de sofrer, como é que você perde a paciência e a coragem? O seu temor a Deus não lhe dá confiança? A sua vida correta não o enche de esperança?” (Jó 4:3-6).
E Jó permaneceu na sua fé até o fim que se tornou um novo início. Assim como ele, também nós devemos permanecer fiéis a Deus independente das circunstâncias.
“Eu reconheço que para ti nada é impossível e que nenhum dos teus planos pode ser impedido. O Senhor abençoou a última parte da vida de Jó mais do que a primeira. Ele chegou a ter catorze mil ovelhas, seis mil camelos, dois mil bois e mil jumentas. Depois disso, Jó ainda viveu cento e quarenta anos, o bastante para ver netos e bisnetos. E morreu bem velho” (Jó 42:2, 12, 16-17).
Deus do impossível: 🎶Quando tudo diz que não, tua voz me encoraja a prosseguir🎶
Obrigada, Senhor, pelo entendimento da tua palavra, pela esperança na tua palavra:
“Existe alguma coisa impossível para o Senhor?” (Gn 18:14).
“Para Deus, tudo é possível” (Mt 19:26).
"tudo é possível para quem tem fé" (Mc 9:23).
“O que é impossível para os seres humanos é possível para Deus” (Lc 18:27).
“Porque para Deus nada é impossível” (Lc 1:37).
Contudo, para recebermos a bênção do Senhor é preciso liberar perdão a quem nos ofendeu, entristeceu, magoou, e, como isso é agradável a Deus, certamente ele nos ajudará a fazê-lo. O primeiro passo é “querer, desejar perdoar” pelo desejo maior de agradar a Deus.
Há muitos princípios divinos embutidos em um único processo para o alcance de uma bênção é o perdão é um deles — tanto pedi-lo quanto dá-lo — lembrando da oração que Jesus nos ensinou a fazer, no versículo em que lemos e declamamos: “Perdoa as nossas ofensas como também nós perdoamos as pessoas que nos ofenderam” (Mt 6:12), i.e., pedimos perdão e damos perdão; uma ação interligada à outra, as duas faces de uma mesma moeda.
Lembremo-nos também de que não devemos proferir as palavras dessa oração, e aqui especificamente desse versículo, como uma reza, um mantra, ou até como um jargão religioso, mas percebendo, entendendo, aprendendo que: a bênção da gente vai chegar quando perdão a gente liberar.
Porque, se queremos receber de Deus, por que não fazer primeiro o que lhe agrada? Não pagamos primeiro para só então podermos receber a mercadoria? Por que seria diferente com Deus que tem tanto a nos dar e que requer de nós apenas a liberação do perdão ao próximo?