Suave entre brumas ela surge, e seu... Erianclom
Suave entre brumas ela surge, e seu sorriso ilumina.
Mas hoje o desejo, antes imaculado, adentra ao mundo ordiário com olhos insanos, hesitando lubricidade na calada da noite.
A lascívia no veludo de seus lábios seduzem à cada toque na taça do vinho, a cada mordida, a cada beijo.
Embriagada em seu perfume a mente já não mais condena mãos que deslizam pelas curvas do seu corpo, tão naturalmente intensas, marcando a pele como igual àqueles que Dante cruzou em sua jornada, condenados pela luxúria.
Corpos embevecidos numa cornucópia de paixão, elevados tão altivamente que a luneta do timoneiro avista apenas duas chamas nos céus, cingidas em laço por Eros até que a aurora desperte tal devaneio onírico.