đ° đ°đđđŽ đłđŽ... InĂȘz Curado

đ° đ°đđđŽ đłđŽ đ
đŽđđđŽđčđ°đ
â A poesia nasce assim...
No instante em que a alma aflora livre.
Versos vĂŁo tecendo sonhos alados
Que como pĂĄssaros partem em revoada.
Uma estranha paz, um ĂȘxtase supremo...
E nos transportamos ao limiar do real!
Bendita a mĂŁo quer verseja...
Como bendito Ă© o pranto que inspira...
Pois o poeta se alimenta deles!
Em sua arte de vasculhar o Ăntimo,
Compor desejos... Decifrar pecados...
Se um poeta chora solidÔes, saudades...
Seu pranto iluminado se transforma em versos.
E de sua alma ferida, brotam flores, luares, campos...
DescriçÔes incautas... NarraçÔes fantåsticas.
Seu coração é todo inspiração e luz!
Na sua poesia ele desnuda a alma...
Reinventa o belo, consolida o mĂĄgico...
E vai destilando no papel seus sentimentos
Ousando sonhos nunca revelados!
E na suprema criação das mãos que escrevem
Os versos, estrofes, rimas...vĂŁo brotando assim...
Livres... Ditados pelo Ăntimo que se exprime
Se mostra na forma mais sublime e bela.
Se o poeta sofre, sofre em versos...
Se Ă© feliz.... Transparece em estrofes...
Se sonha... Cria rimas...
Se morre... Ah! Se um poeta morre...
Apaga-se uma estrela, morre uma flor...
E seus poemas se perpetuam nas madrugadas chuvosas
Carregados de vida e forjados no fogo da paixĂŁo!
E vĂŁo cantando os amores que viveu.... Os amores que sonhou...
Os amantes que conheceu...
A natureza em seu fulgor.
E por toda a eternidade sua poesia permanece
Infinitamente bela.... Infinitamente nova
Enternecendo os coraçÔes sedentos de sonhos...
Com fome de sentimentos e exausto de solidĂŁo!!!!!