Imensa piedade Força celestial Que... Apólyti
Imensa piedade
Força celestial
Que celebra o caos definido
A união desincerta que rege os homens
Eles por eles
Em sua tragedória de pudor
Infinita piedade
Senhor das escrituras
Pela insensibilidade do pobre
Da ganância daquele
Que já teve de tudo
Menos a compaixão
Louvado seja
Quem repudia o bem comum
O errado que não deiixa de ser errado
Por possuir mais credibilidade
De costume em costume bárbaro
Se lapida o troféu de ignorância
Que de tão honroso
Nunca sai do sangue das mãos
De quem profetiza a paixão
Logo a de negar a vida..
Piedade daqueles que ainda são carentes de maldade
Que não sabem odiar
Pelas boas vontades o falso-profeta age
Das brechas do coração aberto
Se adentra a força do ímpio.
Mais ainda
Piedade pelo sentimento materno
Que acolhe a perdição
E a negligência para seu ventre de amor
Mesmo que não pareça
Mesmo que não mereça.
Eis a resignação
Conceder a outrem
Logo outra vida
Majestoso seria
Se pudesse haver perspicácia
Pobres mulheres
Que não conhecem a natureza
E os desatinos;
Belas paisagens aguardam
Longe da guerra
Que de tão envolvente
Satisfaz
Sem parecer
Que de tão normal
Age na normalidade
No limite
Do orgulho.
14/03/22
21:52