Demagogia Lembro do quanto... Roldão Aires
Demagogia
Lembro do quanto desejávamos nos ver
livres de coisas que marcavam uma
pessoa, pelo que ela fazia, ou então
pela religião que professava.
Queríamos a liberdade dos lugares, da
maneira como poderíamos nos apresentar.
Tantas eram as amarras culturais, que
chegavam a nos enojar.
Bom é sermos como quisermos ser.
Poder olhar nos olhos, beijar, sem que
seja um escândalo, como alguns viam..
O amor é um sentimento livre, como livre
são tantas outras coisas que nos cercam,
e como tal devem ser vistas e respeitadas.
Ser liberto em todos os sentidos, è
respeitar a forma de ser de cada um.
Repulsa pela cretinagem de uma sociedade,
que bota óculos escuros para olhar a
falsidade das elites, as drogas, a analogia
da cor, e marcar o ser humano que não a
agrada, com a marca a ferro quente dos animais.
Até hoje prevalece o chicote do
feitor, de uma maneira diferente, com outros
métodos, outras maneiras, outras palavras.
Tudo como era, palavras e gestos outros.
Forma de amordaçar, iguaL.
Roldão Aires
Membro Honorário da Academia Cabista de Letras. R/J
Membro Honorário da Academia de Letras do Brasil
Membro da U.B.E
Acadêmico da Acilbras - Roldão Aires
Cadeira 681 -
Patrono- Armando Caaraüra- Presidente