Tenho tantas feridas, que mal posso... Danieli Macambira
Tenho tantas feridas, que mal posso escolher qual delas quero cuidar e curar. Se o tempo cura tudo, ele está me devendo essa cura.
Não são cicatrizes, são realmente feridas que insistem em abrir.
São dores que não consigo esquecer. E uma acabam tocando em outra e quando vejo, ela já estão sangrando de novo, e de novo.
Se me acertam o joelho, ele me faz lembrar o corte do pé, as dores das costas e as feridas abertas do coração.Doi e doi muito.