O tanque de carpas e o tubarão!... Rê
O tanque de carpas e o tubarão!
“Você tirou do seu tanque o tubaraozinho, e observe o que irá acontecer com as carpas”???
Um pensamento que vale a pena você parar e refletir a maldade aliada, ou os subterfúgios utilizados para se manter do topo da “ cadeia alimentar “ enquanto o tubarão se julgar tubarão, ou tubaraozinho prevalecerá a ingênua presunção de ser “dono” do tanque, quando na verdade foi um mero utensílio para manterem as carpas “vivas” crueldade desnecessária pois alguém neste episódio parou para pensar quantos golpes, mordidas, e feridas foram causadas?
Será que tem ideia do quanto tudo isso foi desgastando, mas ainda assim jamais o peixe ou a “carpa” como preferir chamar, não desistiu pela sobrevivência.
Quem de verdade sentiu, mais dor? Angústia? Medo? Quem teve a audácia de suportar anos sendo perseguida e pior para manter o prazer de ver belas carpas?
Mas é deprimente demais viver correndo atrás dos outros para dar o bote!
E indo mais mais além que vale ser o tubarão ou o “ tubaraozinho” Porque no fim quem verdadeiramente aprendeu a sobreviver foram as “ carpas” mesmo que com cicatrizes e por muitos momentos esgotadas, cansadas e praticamente sem forças, certamente em muitos momentos foram para lugar mais fundo e escuro do tanque querendo apenas se esconder e ter alguns instantes de paz.
O tanque de carpas sempre existiu e sempre existirá, cabe a cada um colocar ou não os “tubarõezinhos” dentro dele, porém um dia o tubarão cresce de tanto correr e matar as carpas.
E no fim da história quem realmente teve sucesso ou se tornou melhor?
Quem foi o predador ou a presa?
Um pensamento bem oportuno, mas que se traduz na essência da humanidade!
Retire as carpas e deixe o tubarão e apenas observe quanto tempo o tubarão sobrevive?
Sabe o que sobrara?
Um tanque vazio!
Cabe a cada um colocar dentro de seu tanque o que verdadeiramente é bom, o verdadeiramente importa e tem valor, essência .
Quem sabe cuidar não tem necessidade de colocar um tubarão para manter as carpas vivas, basta ter o dom de saber cuidar, zelar, ter paciência e compreender que cada espécie tem seu tempo, sua habilidade, necessidade, qualidades e defeitos.
Re Pinheiro