Penumbra Fascínio Nada mais sei... Apólyti
Penumbra
Fascínio
Nada mais sei
Em qual estado habito
Latente prisão
Por vezes
Ainda penso se vivo
Como se algo anunciasse
Por que ainda pensa?
É como se eu vestisse uma veste
De cruel julgamento
Eu me aproprio
Vendo tudo sem movimento
Medíocre;
Com caminhos conhecidos
De inevitáveis obstáculos
Nem consigo manifestar
É abstrata e assombrosa
Afasta a plenitude
Sem esforço
Sem tentar
Pode ser tédio
Ou falta de objetivo
Falta de paixão
Ou alguém pra dar adjetivo
Ainda não entendi
Onde vai essa viagem
Onde repousa o velejar
Ainda saio do corpo
Procurando luzes
Sem rastros
Ocultas
Desejos
Sentimentos
Que deveriam explorar
Encontrar refúgio
Apenas conflitem entre si
Com inspiração
E falta de vontade
Sem deixar oportunidade
Sem permitir
Que neste céu nu
Ainda voe alguma ave