O HOMEM DO MAR O indolente navegante... Nicola Vital
O HOMEM DO MAR
O indolente navegante que veleja Além-Mar – Sol a pino
Nutre-se no vazio do tempo insolente e fugaz dos mares tênues
Sob o vento a seduzir as flâmulas.
Que aportam órfãs mães por seus amores
E suas viúvas a sonhar em solitários portos
Sobre o tremular das águas no sal de sua íris
Ah, insensato homem do mar!
Você só tem as águas salgadas do mar e o vento!
Que emana os eflúvios dos corpos sedentos daquelas que perecem solitárias
Aos portos incólumes destes mares glaucos.