Ave sem rumo Contagiado pelo Sol,... Ricardo Melo
Ave sem rumo
Contagiado pelo Sol, minha ilusão se ligou ao meu coração.
Ave sem rumo, imaginação cortada pela dor da saudade....
Por um lado, sinto-me privilegiado.
Pelo outro, minha alma foi inpactado pela falta de inspiração....
Este dia, é e não é tão especial.
Prossigo garimpando em busca do meu alto astral...
Meu rosto, minhas rugas e meu olhar tirou um tempinho para refletir....
Anos, anos após anos....
Foram muitas primaveras...
Tive muitas felicidades, tive amor, tive dores e agora me sinto solitário...
Tive muitos gladiadores, não os derrotei...
Apenas fiz silêncio, fiz o que tinha que ser feito/ totalmentente me calei....
Me evadi das paredes que me seguraram, Persisti, caminhei sobre as águas, não aguentei, mergulhei...
Mergulhei nas profundezas, e me lavei...
Limpo dos fragmentos, agradeci..
A paciência é uma das raízes da sabedoria, todas, as comprei...
Como construtor de poemas, minha personalidade validou tudo que tinha esquecido...
Tatuei nela, gestos de agradecimentos, gentilezas, educação e igualdade...
Isso, eu fiz com prazer, e tive desprazeres...
Gerenciei minha forma de pensar, alguém lá do outro lado da vida percebeu e chorou...
Sobrecarregado de sobriedade, perdoei....
Perdoei todos, e poucos me perdoaram.
Mas a tal da saudade, me deixou para trás, ferindo cruelmente toda minha,
sensibilidade....
Autor: Ricardo Melo
O Poeta que Voa