Que todos somos iguais, disso a... António Eduardo Aguiar
Que todos somos iguais, disso a maioria sempre soube. Que um dia todos irão morrer? Lógico que sim, mas ninguém nunca acha que pode ser hoje , amanhã, próxima semana ou mês que vem. Muitos projetam longevidade para depois dos oitenta. Tolos pensam diferente, acham que nada irá atingi-los.
A pandemia tem sido ruim, amedronta, consequências desafiadoras e dolorosas por perdas de vidas e muitas outras coisas. Quando saio para ir ao mercado, vejo realmente todos no mesmo barco por uma simples razão: medo do vírus e todos com máscara ! Todos aderiram as máscaras seja de forma obrigatória ou por consciência mesmo, todos usam desta “nova”vestimenta que ficou popular e rico agora está inserido entre o povão ou entre eles mesmos para se proteger. Alguns são negligentes mesmo, não usam ou reusam a mesma por várias vezes. Os mais conscientes ainda a usam por medo de infectar outras pessoas porque não sabem se estão assintomáticos. Lições, choque de realidade de que somos iguais? Não sei se todos deram conta disso, mas para muitos isso elucida , sem negociação alguma, de que todos estamos no mesmo barco e pior, trancafiados por causa de algo invisível. Admitam ou não, certamente parece que isso serviu para um novo despertar. Somos todos iguais, com o mesmo risco real: morrer. Não sabemos se a nossa morte, ou de alguém próximo é eminente ou não. Então, é hora de se reconciliar com amigo com quem brigou, um irmão, parente e dizer à pessoa que ama, que ela é importante e diga com toda a força e grite o mais alto que puder: EU TE AMO!! Pode ser que seja a última vez para você dizer e para a outra ouvir . Dê essa chance a você e ao outro também!