A vida é contundente A... Giovane Silva Santos
A vida é contundente
A característica da vida não se pode duvidar.
Firmeza na expressão, que pode até causar aflição.
Deleita se às vezes no excesso em cada lar.
Contundente, veemente, a poesia vigorar.
Letras necessárias, a redação precária no livro da nação.
Enredo subtendido, o paralelo, espiritual e ora secular.
Não, não é, o objetivo está canalizado.
Ainda que as palavras viajam de lado a lado.
O intento está centrado.
Estrutura de cada lar.
Esta, nesta, como antes e todas.
Estão como oração.
Soa uma canção.
Que sente, sonha, pede, expressa.
Digo esta escrita, esta vida, esta minha e sua.
Como aquela criança dormindo na rua.
Como o inocente ferido.
De repente se acham normal.
Assim deve ser de geração a geração.
De forma que até o dia do juízo final.
Mas não esqueçamos da cruz, que meditou a lei.
A espada do amor, é real eu sei.
Claro, aquele que retrocede a terra.
Que o relógio gira conforme a teor da mente, do coração.
Porque não desejar redenção.
De um povo, um lugar, um julgo de prisão, escravidão.
Enfim, disciplina, anseio x devaneio secular do poderio.
O Dólar, o Euro talvez pertencer a candeia da manobra global.
Moedas e bancos no seguimento e tal.
Ser real, se o real não tem valor.
Uma moeda talvez contundente e necessária.
O que não se vê e não negocia.
Que nem todos a possui, é verdade.
É virtual, é como uma coroa real.
A fé, a palavra, altíssimo, oh.
Bobagem, bagagem, ora, não, sim, tal.
Sonhos, intentos, que prevaleça a vida contundente.
O homem diabólico frustrado, como a moeda do mal.
Giovane Silva Santos