Mães. Vespera do dia, Do dia... Ricardo Melo
Mães.
Vespera do dia,
Do dia daquelas que dão a luz,
Mães !
Não posso citar detalhes que minha alma poética inspira,
Pois jamais caberia aqui,
Mães!
Segredos ocultos,
Escondidos escrevinhados bem guardados de uma ciência divina que gera seres humanos,
São vocês Mães!
A notícia de uma gravidez é motivo do sorriso estampado causando até inveja aos olhos da primavera.
Narrar aqui tudo o que penso e o que sinto não dá;
Mas Bobo seria eu esconder essas poucas linhas que escrevo,
O ventre é seu,
Corpos que acoplam em algo e geram filhos aos punhados.
Mães!
Informar o que meu olhar vê como teu telespetador eu não posso,
O calor vem de ti ,
O invernoso véu do teu colo,
É colorido como as algas no fundo dos oceanos,
O tsunami brumado de ti sempre terá uma fértil e devassa semente que continua à brotar.
Suas vontades sempre serão ilegíveis aos nossos olhos,
São nove meses de gestação,
Sempre terão um motivo para sorrir e chorar,
Depois disso,
A luta é árdua,
Porém, é segura e gloriosa para todas que dão essa formosa luz.
Luzes essas que somos nós mesmos.
Vidas que vieram de vocês e agora narram aqui suas árvores que foram um dia sementes,
E através de vocês geram toda essa gente...
Querem uma prova ?
Eis uma vida aqui, EU!
Inclusive contente e decente para esse poema lhes entregar....
Autor : Ricardo Melo.
O Poeta que Voa