Matando a você mesmo para viver!... Charles Alves Teixeira
Matando a você mesmo para viver!
Até que o chão não me apoie mais os pés
Ou que o céu não mais toque minha cabeça
Há de brotar nova semente que permaneça.
Antes que de minha essência, eu esqueça.
Germinará contemporaneamente,
Aglutinando o passado e o presente.
Ao descaso das regras, desgarrado!
Fora dum padrão, despadronizado!
Vestindo o estereótipo, despersonalizado!
Afogo no segredo daquilo que eu sempre soube.
Ao futuro, presente distinto da diversidade contemporânea,
Nada me assusta e nada me acanha.