será? Amor, hoje o dia parece que o... O conselheiro Henrique...
será ?
Amor, hoje o dia parece que o sol não vai aquecer-me como antes, meu céu está cheia de nuvens embaraçadas em águas que estão prontas à lavar a terra, elas parecem que estão refletindo o que vai em minha alma, parece que o sol da alegria pegou as suas malas e foi se embora, não sei o que na verdade esta acontecendo em mim, mais algo me diz que estou lhe perdendo, meu coração não consegue mais animar o seu e os meus lábios não tem mais o sabor dos seus beijos e o seu corpo se recusa a saciar a minha fome de homem viril e seu olhar não se perdem mais nos meus e os seus carinhos me abandonaram e me sinto como uma caneca desamparada e largada em um canto escuro qualquer e eu me sinto como um travesseiro rasgado que não tem mais o sabor de sua nuca fresca, e o que mais me doe é que me viciei no seu amor e me viciei no sabor do seu corpo, nas suas formas e me viciei nos beijos matinais a onde eu bebia os seus beijos que me seduzia os efeitos do sabor dos mais doces vinhos e a nossa cama virava um altar onde os clamores e suspiros se perdiam nas tardes, noites e as manhãs.
Será que o seu coração não clama mais pelo meu e será que o desejo do seu corpo se petrificou, será que as noites que passamos em meios aos lençóis, será que não há mais saudade em você de mim?
E eu o que faço com toda essa paixão que consome na minha alma, o que faço com toda esse amor que permeia o meu coração? Poxa eu não sei mais viver sem a você minha doçura, não sei mais ficar sem o calor do seu corpo, não sei mais ficar sem os doces beijos de sua boca, e eu quero loucamente confessar que eu sou apaixonado por você, sou viciado na sua forma de andar, sou servo do calor que emana do seu interior, te amo como mulher, como você fosse uma donzela, como amante, te amo como um lorde ama uma princesa, te amo como um salteador ama uma noviça te amo como um salteador ama uma periguete.
Será que conseguirei viver sem a mira de seus olhos sobre mim?
Sei que tenho errado muitíssimo, mais também sei que o meu amor é sincero, sei que os meus dias estão nublado desde que você se foi da minha vida, por isso meu amor tenha dó do seu cabritinho e me deixe deitar em seu colo deixe-me lhe vê de perto, lhe puxar até a mim, sentir a sua respiração e roubar um beijo seu. Poxa que saudade de você
que saudade de ter como antes, que saudade de está embaraçado nos seus braços, que saudade de sentir seu corpo sobre o meu, que saudade de bailar na silhueta da sua intimidade.
Eu não posso me conformar, com essa dúvida, não posso me conformar com as nossas noites que eram tão quentes feitos o dia na sua maior força, ter se transformado em noites além de torrenciais, frias e cheias de amarguras eu daria tudo de mim para ter as noites que antes tínhamos, eu arriscaria a minha vida para sentir o seu corpo embalado no meu, não consigo deixa de querer você pra saciar a minha alma, não consigo ser eu sem você em mim.
Será que essa turbulência vai passar, até guando o meu coração andará em contramão por causa desse amor que consome a alma. Até quando estarei laçado pelo laço da angústia, poxa eu te quero também meu amor, será que você não se recorda mais, dos nossos abraços, das nossas juras, será que fui tão ruim pra você assim a ponto de não querer me dá pelo menos a chance de tentar lhe reconquista como antes, será que o seu clamor têm lapsos de memoria ou será que fui despejado dos cômodos de sua alma, será que não posso tentar morar pelo menos em um único cômodo do palácio do seu coração?
Estou trinte e me afogando em um mar de será.
Não me resta mais nada a fazer, por que já fiz de tudo, já te provei que tenho saudades de tudo que há em você, já te falei que o meu amor por você não é somente uma historia, não é somente um mito vivo e muito menos um conto de alegrar ou de ensinar, mais o meu amor por você é uma semente que foi tirada das recamaras do céu, e tudo que nos é valioso tentamos dá o real valor merece porem muitas vezes metemos os nossos pés pelas mãos e fazemos tudo errado. Poxa eu que queria lhe dá o céu de presente, queria lhe vestir com o azul do mar e lhe dá as estrela por confetes, logo eu que queria que aquelas noites jamais se acabassem, noites em que as pontas dos meus dedos se perdiam nas cachoeiras dos seus cabelos encaracolados, eu não posso e nem tenho como esquecer disso tudo, e lhe digo com sem medo de errar que: ainda que a loucura assalte o meu cérebro ou ainda que os meus olhos não possam ver mais a luz do sol e nem o rutilar da estrelas que foram chamuscadas no céu, mesmo que estivesse como um morto imóvel, assaltado pelo discernimento humano, bastava o som da sua voz chegar aos meus ouvidos viciador pelos gemidos dos seus lábio ou quem sabe o teu cheiro de mulher feminina ao entrar em contato com as minhas narinas, eu lhe reconheceria na hora e meu lábios automaticamente diria:
te amo meu amor, te amo.
Leva-me pra casa, me de novamente o seu colo, me deixa ser seu novamente e me de você de volta pra mim, me de seu amor e tome o meu e o guarde nas recamaras das suas doçuras, e se o será ainda estiver vivo no seu coração como uma áspide que está pronta à da um bote feroz e certeiro, então nada mais posso fazer, a não ser esperar e torcer para que o seu coração ferido possa olhar para mim com um olhar compassivo e quem sabe se lembrar do quanto fomos felizes.
H .S
O conselheiro Henrique Silva, uma mão que não te abandona.