RIDÍCULA Meu amor, eu te amo Não... Alessa B.
RIDÍCULA
Meu amor, eu te amo
Não como quem ama em equilíbrio
Ou como quem ama em concerto
Como quem escolhe o seu amor,
Não, amado, não te amo assim
Eu te amo diferente
De um jeito tosco,
Assim...
Particularmente
Ridiculamente,
Pateticamente...
Por que amado, o amor não é ridículo,
Mas ele nos deixa ridiculamente ridículos.
E assim, amado, eu te amo
Como quem ama a insensatez
Por fora te exibo o sorriso da dama,
Por dentro sangro a minha estupidez
Te amo como quem ama em desalinho
Por linhas tortas e dissonantes
Correndo sempre em tua direção,
Amiúde e devagarinho
Te entrego pouco a pouco
Parcos pedaços do meu coração.