E o tapete azul-claro? (…) trazia,... Malba Tahan
E o tapete azul-claro?
(…) trazia, em caracteres cúficos (que só Beremiz saberia decifrar e ler) alguns versos que abalaram o coração do nosso amigo calculista (…) bordados por Telassim (...).
"Eu te amo, querido. Perdoa-me o meu amor! Eu fui apanhada como um pássaro que se extraviou no caminho.
Quando o meu coração foi tocado, ele perdeu o véu e ficou ao desabrigo. Cobre-o com piedade, querido, e perdoa o meu amor!
Se não me podes amar, querido, perdoa a minha dor.
E voltarei para o meu canto e ficarei sentada no escuro.
E cobrirei com as mãos a nudez do meu recato."