O que não vês é visto e és O que... António Pompílio
O que não vês é visto e és
O que não vês é visto e és, ao invés do que não é ilusão. A razão do ladrão é questão, mesmo ao som do discurso de ocasião: eis a invasão do que és no coração de uma bela mulher.
Corre o povo à felicidade: cidades, praças, palácios, votos com devotos. Cada um com a sua luz e cruz. A fidelidade é um abraço curto de maldade. Com mágoa e fé, rumo ao caminho do turismo anormal. Mas a minha ilha é o ponto final.
Malandros e mandriões como estão? A vida é uma maravilha mesmo antes de seres o que és. Imperdoável é não fazer. Colorir as dores satisfaz os sonhos, daquilo que vês. Não dês razão o que não vês.