Soneto XII – A caminho do lar Eu... Eros Delyon
Soneto XII – A caminho do lar
Eu queria poder te ver, eu queria poder te abraçar.
Mas devido a distância com você eu posso apenas sonhar.
Te mostrar que você é importante.
E mesmo longe, você é a mais cintilante.
Eu queria ser um pássaro e poder voar, para nos seus braços eu , em fim, pousar.
Mas pássaros vem e vão, e o que eu quero mesmo, é ficar.
Ficar pra ser alguém no qual se pode confiar. Ficar pra ser aquele que sempre há de te amar.
E em meio ao desespero e ao caos aparente, que eu seja de perto ou de longe aquele que te deixa contente.
Nos dias mais claros, nas noites mais escuras onde não somos protegidos nem pelas armaduras... Que eu seja aquele que tira de você toda essa amargura e consiga mostrar o quão a vida, apesar de dura, pode ser uma gostosura...
Olhando rápido parece que ela é linda uma beleza...
Olhando devagarinho você tem a total certeza.
Logo vem o dia em que eu deixo minha terra e me mudo para lá.
Para além das nuvens, pois com ela eu estou indo morar...
Com muitas ou com poucas, cada palavra é uma sinfonia quando sai da tua boca.
Cada parte tem sua beleza, cada queda pode ser um experiência, que nos consigamos aproveitar juntos cada segundo da nossa existência.
Sobre cada problema, sobre cada desafio, hemos de pular, com auxílio de Deus.
Então chegaremos sãos e salvos ao outro lado do rio.
Com o passar do tempo descobrimos vários meios de visão.
Querida, feche os olhos do rosto, para que você veja com os olhos do coração.
Eu não vejo a hora, eu espero o dia, eu aguardo na linha.
Pelo dia em que te pegarei no colo, tirarei o seu cabelo da orelha e falarei bem baixinho... "Você é todinha minha"
Eu te amo.
– Eros Delyon