Eis que de baixo de um céu estrelado... Lucas Lupes
Eis que de baixo de um céu estrelado uma alma penosa se repousa,
Contemplando o brilho sombrio da lua que sua face ilumina.
Majestoso astro preso ao submundo, sem propósito algum.
A luz refletimos para o vasto mundo, admirados somos,
Mas sempre sós nos encontramos, grandiosos podemos ser mas nada além da perspectiva.
Pequenos nos visitam, empolgados ficamos,
Nada além de cicatrizes nos deixam.
Sempre encontramo-nos no mesmo eixo e de escanteio ficamos,
Fora cinco centímetros em manha se acaba o mundo,
Nada como tempestade num como d'água fica.
E lentamente distantes nos encontramos...