LEMBRANÇAS Forrozão O primeiro... Itaoe Fulino
LEMBRANÇAS Forrozão
O primeiro beijo de data esquecida na curva da estrada,
Entre os carros mortos de faróis apagados no clarão do forrozão.
Uma noite de música entre amigos que não chegou ser eterna...
Homem criança imatura com medo de aprender amar.
Um pouco de álcool para acelerar o encantamento do momento que havia de chegar...
Um pegar de mãos tão lento como uma carroça de animal fraco sem esperança de alcançar.
Pisávamos a grama molhada vinha a noite e seu cheiro com a luz tudo silenciava.
Rosto de menina feliz sorria contente enquanto a canção tocava.
Olhávamos de longe o salão de música ouvida, almas se encontrava e dançava.
E o peito do homem inseguro e suas mãos frias suspirava olhando o céu pedindo, vem coragem!
O tempo foi se passando a noite viraram dia e dia se perdia dentro da noite.
E naquele primeiro beijo o medo foi embora e a história virou interrogação.
Corações distantes de longe contempla o mesmo céu sobre véu de nuvens escuras.
E a alma foi se unificando no pratear das madrugadas que sonhava-se em si namorar.
De olhos fechados num travesseiro que corria cascatas de recordações.
Assim se descreve a histórias de dois ser de saudade. Porquê?
Porque quando sentimos saudade
Sentimos as lágrimas brotarem de nossos olhos
Como as flores na primavera que lançam perfumes que encantam...
E que morre na lembrança de um único momento...
O beijo da história construída na data esquecida na curva da estrada da vida.