⁠ALVOROÇO Rouba, sim, meu sossego, ó... poeta do cerrado - Luciano...

⁠ALVOROÇO Rouba, sim, meu sossego, ó alvoroço, eles todos
O que acaso fiz eu, nos desencontros de outrora
Sonhos sonhados, ideados, nenhum, só engodos
Amor susp... Frase de poeta do cerrado - Luciano Spagnol.

⁠ALVOROÇO

Rouba, sim, meu sossego, ó alvoroço, eles todos
O que acaso fiz eu, nos desencontros de outrora
Sonhos sonhados, ideados, nenhum, só engodos
Amor suspirado do meu coração não tenho agora

O amor que amei, meu romantismo me tomaste
E por sentir e viver o roubo não posso culpar-te
E de amor eu permaneço. Qual amor me baste?
Se qualquer não me basta, e me deixaste à parte

E para ter o perdão como eu posso ser gentil?
Se meu coração tremulo chora com tal frieza
Que nem mesmo o meu afeto sabe ser sutil

Nesta aflição, dos enganos, meu amor é presa
Verdadeiros amadores, ao amor não trapaceia
Nesta ilusão minha alma de poética está cheia

© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
16/08/2021, 18’58” - Araguari, MG
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