O Lúgubre Aposento Daquele quarto... Lohan Dietrich
O Lúgubre Aposento
Daquele quarto escuro, uma alma tão fria quanto os extremos. Do dia, sua noite. Da noite, sua fantasia. Taças vazias, jogadas de canto, pelas escolhas não encaminhadas.
Do verbo, a dor manifestada deste lúgubre aposento. Reação, de forma exarcebada, nunca encontrada em parâmetros ideais, tão tolos quanto àqueles que se dizem iguais.
Miragens e paranóias de certezas incorretas, dadas através de uma intuição desesperada pela falta do próprio amor. Atração divina, essa medida de se despir, abaixando a cabeça e deduzindo suas ideologias como universais, para uma realidade de tão falsa completude, que não se tem certeza do que mais se faz.
A cromática situação dos pensamentos atrofiados naquele medo surreal da solidão, do homem que se faz e seja julgado, por quem fora, o fere como se fosse o culpado.
Destes lúgubres aposentos onde se encontram, há daqueles os sonhos jamais esquecidos, infaustos, de modo algum compreendidos.