⁠Corpo que se esvaindo... Corpos... Celso Roberto Nadilo

⁠Corpo que se esvaindo...
Corpos amontoados...
Corpos sem vida
Sem medidas...
Nos trens despojos de nossas vidas...
Somos empurrados e separados...
Números noss... Frase de Celso Roberto Nadilo.

⁠Corpo que se esvaindo...
Corpos amontoados...
Corpos sem vida
Sem medidas...
Nos trens despojos de nossas vidas...
Somos empurrados e separados...
Números nossos corpos...
Somos definidos por nossas vidas...
Somos envolvidos pelas que somos...
Mesmo assim continuamos...
Fornalhas queima os corpos...
Somos envolvidos pelo vírus...
Parece dias negros sem luz do sol...
Mesmo condenados pela existência...
Arcamos com a esperança no futuro...
As sombras rostos mascarados...
Atributos de uma proteção...
O sonho de igualdade...
Tantas pessoas se foram para eternidade...
E a aglomeração urbana transmigra em tempos da segunda grande guerra...
Nos guetos era separados e a rotina de medo...
Dava desgaste da sobrevivência...
Ausência da compaixão...
A crise denuncia o holocausto...
A arte seria ideal para descrever cada homicídio... Cada vida perdida.
Agora no mais profundo dos sentimentos.
A obrigação agrada o espírito até que esteja contaminado.
A quem culpar?
Vidas ceifadas...!
Serão lembranças confinadas...
Sobreviventes com sequelas que se difunde...
Sem meias palavras como gados bovinos...
Assim respirar fundo e agradecer aos céus...
As sombras parecem nas restrições...
Lembranças e marcas de um tempo só mais velhos lembraram...
Tão breve quando o recado escrito num pedaço de papel ou de madeira.
Talvez nunca seja lido ou visto...
Meus sentimentos no descanso da minha alma sombria nunca vai se calar pois meu espírito está livre.
Diante da morte o espírito luta por liberdade.
Mesmo que esteja condenado...
Sinto muito por não poder dizer o tanto que te amo.