O poeta e a sua arca. Não por... Ricardo Melo
O poeta e a sua arca.
Não por coleção...
Mas pela razão...
Deixando o meu lado romântico...
Dou início a uma aliança...
Nesse tema...
Não admito fantasias...
Não admito curiosos...
Não admito nada que venha tirar os meus sonhos...
Contém Quatro colunas...
Quatro paredes...
E três objetos...
Uma tábua...
Uma vara...
Um Maná...
Os anjos estão acima de mim...
Dois Querubins...
Asas do Criador...
Digno de todo louvor...
Não sou um gênio...
Sou feito do sopro...
Imperfeição aqui Na terra...
Uma perfeição vinda do Senhor...
Não por amor a mim..
Mas por amor ao seu nome...
Compromissado até os confins...
Será uma obra do Jardim...
O Jardim do Amor...
O Jardim da Lei....
O Jardim Santo...
Ali será a tábua marcada...
De todo conhecimento...
De todo entendimento...
Para honra e Glória...
Ao único e poderoso...
O Senhor dos senhores...
Permanecerá para todos os séculos e séculos...
A arca da aliança...
Nada por mim...
E sim por uma única razão...
A herança das heranças...
Vinda da palavra...
Do Rei do Amor....
Autor:Ricardo Melo.
O Poeta que Voa.