SONETO SÓ Eu tenho pena da solidão... Luciano Spagnol - poeta do...
SONETO SÓ
Eu tenho pena da solidão
Tão só, tão falta, tão “inha”
Coitadinha, vive sozinha
Chorando na submissão
E tal como a erva daninha
Arrasta o ventre pelo chão
Em uma triste e nua ilusão
Que revés, catástrofe tinha
Ai nessa pesada frustração
Tem tristura na entrelinha
E um vazio oco no coração
Então, ô aflição, pobrezinha
Contigo pranteia a emoção
Soluçando a solidão minha
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
Dezembro, 2016 - Cerrado goiano