AUTOESTIMA A vida é mesmo assim, ou... Teorilang
AUTOESTIMA
A vida é mesmo assim, ou nos acostumamos com ela, ou pedimos para sair. Passei boa parte dela sendo aquilo que vejo nos outros, mas somente agora decidi ser apenas, e tão somente, minha própria versão. Quando me pego pensando em tudo que deixei de fazer em função de outros, sinto-me afrontado e roubado em minha essência. Deixei de iludir-me com os aplausos alheios dirigidos a mim, ou até decepcionado pelas criticas, pois tenho plena consciência de que meus valores não foram adquiridos em vão nesta sofrida e prolongada experiência de formação para a vida. Somos muito mais fortes do que nos fazem entender, porém mais fracos para percebermos logo isto, nos libertando assim desta grande e cruel dependência. Nesta epopeia da vida, nada chega ao fim, apenas da espaço para que o recomeço se instale neste lugar. A frase mais importante e desejada para ser ouvida, por muitos, seria um, surrado, “eu te amo”, ela realmente seria o suprassumo de uma existência. Porém, em minha exigência adquirida, mais sugestivo do que isto seria um “deste mundo todo, fostes tu o (a) escolhido para minha companhia pelo resto de minha vida”. Estas palavras não deixariam qualquer dúvida, pois mesmo que, ao ouvi-las tal sentimento nem tenha sido tão recíproco, a partir dai isto se instauraria, não pelo medo da solidão, mas pela falta desta pessoa que, você também, não viveria mais sem.
(teorilang)