Poeta Sou poeta! Poeta! Poeta! Poeta!... HELDER DUARTE
Poeta
Sou poeta! Poeta! Poeta! Poeta!
Sim! Portugal! Brasil! E tu que és profeta!
Não o era! Não o era! Não o era!...
Mas aos poetas fazia guerra!
Mas oh profeta, que não és poeta!
Mas apenas um homem.
Neste mundo de desordem.
Eu que ao inferno, a minha dei, em vida esta!
E tal foi a tormenta que me veio,
Que minha alma mudou, para ser poeta.
Para vir a ser, o que, sempre rejeitei. E agora em cheio.
Porque eis que sensível fiquei e cantei,
Versos, sonetos, poemas, ao som de música de orquestra.
E em poeta, poeta, pois dei e me tornei!