Nas extremidades da poesia. Nas... Ricardo Melo
Nas extremidades da poesia.
Nas extremidades da poesia...
O vazio foi preenchido...
Resistente e apreciador de alguns sabores da vida...
Inacessível e solitário....
Deixei os lamentos...
Não limitei fronteiras...
Louco...
Vivo e decidido...
Junto á minha alma de criança...
De mãos dadas com ela...
Ilusões na contra mão...
Desilusões em linha reta...
Enriquecendo o currículo da minha inspiração
Gemidos e ruídos...
Não me permitindo...
Ser apreensivo no meu paladar...
De carona com a saudade...
Quatro rodas traçadas...
Patinei e não deslizei...
Mais realizei o que sonhei....
No tic-tac acelerado...
Sem ponte de safena para ajudar....
Único e exclusivo...
Acessei o meu feriado imaginário
Descobrindo dentro de mim...
O que por muito tempo...
Estava escondido...
Estrelas cadentes e solitárias como eu..
Na proeza de um assunto...
Eu e ela falando de algumas coisas...
Fitei e continuei...
Latejei o meu cérebro...
Poema de uma delicada escrita...
Categórico e inconfundível...
Olhos pra mim...
Perdido e achado no tempo...
Nas verdades e mentiras...
Das sementes que espalhei...
O palco ilusório...
Me fez lembrar aqui...
Solidão porquê..?
Se a poesia causa em mim..
Asas voadoras...
Porque na alma...
A sede é interminável e satisfatória...
Pois pra eu decolar...
Não me custa nada...
E tudo isso..
É fruto da minha imaginação...
Autor Ricardo Melo.
O Poeta que Voa.